10/11/2022

O número de cervejarias no Brasil cresceu 12% em 2021. Em todo o país são 1.549 fabricantes de cervejas registrados. A informação está no Anuário da Cerveja 2021, produzido pelo Sindicerv, o Sindicato da Indústria da Cerveja, em parceria com o Ministério da Agricultura e Pecuária. O Brasil é o terceiro maior produtor de cerveja no mundo, ficando atrás apenas dos Estados Unidos e da China. O segmento emprega profissionais de diversos setores, mas um, em especial, tem papel importante, que é o biólogo.

O grande diferencial do biólogo em comparação com outros profissionais do mercado que atuam na área cervejeira é justamente sua formação acadêmica que permite uma visão ampla do processo produtivo, já que é um profissional que domina bem técnicas de controle de qualidade, de fermentação e de análise da qualidade da água, além do conhecimento sólido na área de microbiologia.

Para a coordenadora do curso de Ciências Biológicas do UGB-FERP, Altagratia Chiesse, este conjunto de características faz do biólogo um profissional muito bem capacitado para o mercado na indústria cervejeira, garantindo um produto final de qualidade.

“Seu suporte técnico, especificamente na área de produção, envolve principalmente o controle de qualidade microbiológico de toda a cervejaria, com a pesquisa e monitoramento de leveduras e bactérias contaminantes na cerveja (nos tanques e engarrafada), no inóculo cervejeiro, no mosto resfriado, nos equipamentos (envasadoras, mangueiras, barris, trocadores de calor) para identificar possíveis pontos de contaminação no processo produtivo”, explica Altagratia.

De acordo com a coordenadora, o biólogo também atua na seleção de linhagens para a criação e armazenamento de um banco próprio e personalizado de leveduras cervejeiras. “É um profissional extremamente capacitado para otimizar o processo produtivo, assegurando a produção de cervejas com mais qualidade e padronização, reduzindo e otimizando os custos da produção”, salienta.

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