25/11/2022

Download. Feedback. Delivery. Em alguma situação da vida cotidiana, todo brasileiro já teve contato com essas e outras palavras em inglês.  O advento da modernidade e o crescente processo de desenvolvimento das tecnologias de comunicação (TICs), o Brasil vem importando tecnologia, produtos diversos e cultura. Com esse processo de importação de bens materiais e culturais, obviamente, importam-se não só sua funcionalidade, mas também seus nomes. Desse modo, o brasileiro passou a ter conta com o inglês, língua estrangeira de maior influência no mundo.

Para a professora do curso de Letras do UGB, Laila Alves Santos, ser bilingue no Brasil é, antes de tudo, uma necessidade. “Se no passado, falar uma língua diferente do português era um diferenciador para a conquista de um bom emprego e, consequentemente, ascensão social, agora é uma maneira de se colocar no mundo. Com o advento da globalização, saber uma segunda língua, em especial a língua inglesa, tornou-se algo quase obrigatório! Músicas, filmes, literatura, séries. Parece impossível passar um dia sem consumir de alguma forma o idioma ou cultura seja norte-americana, inglesa, canadense. Entretanto, a ‘obrigatoriedade’ aqui referida não está na rotina, mas sim na academia”, ressalta.

O jornal El País publicou recentemente uma reportagem apontando que 95% dos artigos científicos publicados e presentes na internet estão em Inglês. Justo ou não, não cabe aqui discutir, mas a questão é: para que sua pesquisa ganhe voz e para que você tenha acesso a pesquisas diversas, a língua inglesa estará presente.

Além da possibilidade de comunicação com pessoas de qualquer parte do mundo – inclusive por meio das redes sociais –, de destaque no mercado de trabalho, ser bilíngue também está ligado ao desenvolvimento do cérebro humano. “Dominar uma nova língua desenvolve as habilidades cognitivas e pode prevenir o desenvolvimento de doenças relacionados à terceira idade, como aquelas ligadas ao AVC ou à demência. Segundo pesquisas recentes, o bilíngue pode retardar em até cinco anos doenças ligadas ao cérebro”, explica Laila.

 

Já a professora Aparecida da Penha dos Santos salienta que a aprendizagem em qualquer aspecto, formal ou informal, é muito importante. Saber falar um segundo idioma, então, faz toda a diferença pessoal e profissional, no aspecto pessoal permite que você possa viajar sem depender de alguém, às vezes até desconhecido, intermediando suas conversas.

“Profissionalmente, para mim particularmente, fez toda a diferença, pois permitiu que eu atuasse em uma área internacional de uma das maiores empresas cooperativas da América Latina, fazendo negociações comerciais e financeiras com os grandes países, tais como: Inglaterra, Alemanha, Estados Unidos, Holanda, dentre tantos outros”, completa.

Sendo assim, fica o alerta à importância de considerar o bilinguismo como sua oportunidade de inserção e participação no mundo.

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