12/08/2021

Funcionários devem trabalhar felizes, pois felicidade gera propósito para um time. Ter funcionários felizes certamente se reflete em bom desempenho e, claro, maiores ganhos para as empresas. Assim, preocupar-se com o bem-estar dos colaboradores continuará sendo uma das prioridades do RH. Segundo a pesquisa do Global Wellness Institute, 65% das empresas estão aumentando os gastos com saúde mental e bem-estar para seus funcionários. Então, agora, mais do que nunca, é viver com um corpo são em uma mente sã.

De acordo com Marcus Barbosa, coordenador da área de Gestão EAD do UGB-FERP, desde o início da pandemia muita coisa de fato mudou, mas uma das maiores mudanças foi a adaptação de profissionais ao ambiente de home office. Isso, sem dúvidas, foi o maior dos desafios. É difícil as pessoas dividirem no mesmo ambiente o que é casa e o que é trabalho, mesmo ciente de seus afazeres, e mais uma vez o suporte especializado pode fazer a diferença.

“Vale lembrar que muitas organizações já não retornarão ao antigo modelo de estruturas, com escritórios físicos e sedes estabelecidas. Muitas empresas, especialmente no segmento de tecnologia e consultoria, implantaram em definitivo o modelo de trabalho remoto. E isso mudará não só as relações contratuais de trabalho, mas a forma como essa interação ocorrerá entre gestores e colaboradores”, analisa Marcus.

         Para ele, um dos maiores desafios das empresas daqui para frente é ter que lidar com os conflitos geracionais, onde os mais experientes encontram a nova mão de obra que chega ao mercado, com visões e valores bem diferentes. Esse conflito de gerações certamente será um dos maiores desafios para gestores de RH.

         “Vivemos na era da informação e o outro ponto muito importante versa exatamente sobre a formação contínua do profissional, seja em níveis acadêmicos legalmente reconhecidos, seja pelos programas de qualificação e capacitações internas. E com o empurrão da tecnologia, as organizações vêm investindo cada vez em suas universidades corporativas”, afirma o coordenador, que acrescenta:

“Somos um dos países com maior diversidade cultural e étnica no mundo. E esse espelho social se refletirá ainda mais nas organizações. Outro desafio são as interações para fomentar a diversidade nas organizações, valorizar o profissional portador de deficiência, enxergando além de suas limitações e valorizar seu potencial intelectual”.

         Por fim, Marcus chama atenção para o fato de que existem outros tantos desafios para a área, mas é o novo olhar sobre o RH, onde ainda muitos enxergam como uma área meramente operacional, que deve ser melhor explorado para desenvolver potencialidades internas, com o olhar às necessidades estratégicas das organizações.