30/11/2022

Alunos do 4º período do curso de Administração, sob a orientação da professora Nayara Alcantara, assistiram na disciplina de Apta o documentário “Humanos, uma viagem pela vida”. Com o objetivo foi trabalhar questões relacionadas aos direitos humanos, os acadêmicos fizeram um debate e, como tarefa avaliativa, teriam que escolher uma outra pessoa e gravar um novo documentário, entrevistando gente que, de alguma forma, tivesse uma história marcante ou uma contribuição social.

Entre os entrevistados para os documentários estavam um ex-jogador de futebol, um soldado que serviu na Guerra do Haiti, um soldado que foi convocado para participar da Segunda Guerra Mundial e que hoje tem 102 anos, uma mãe que perdeu o filho por bala perdida, pessoas que tiveram câncer, outras que passaram por graves problemas de saúde e um atleta paralímpico.

De acordo com Nayara, os documentários foram exibidos em sala de aula e depois debatidos pela turma. “O objetivo do trabalho é trazer essa sensibilização e a percepção de quem é o outro, trabalhar um olhar mais sobre a história e a vida do outro, a forma como a gente tem que olhar as pessoas, suas vivências e o quanto isso impacta em quem é essa pessoa”, salienta a professora.

         Segundo a aluna Thatiane Silva Guedes, para ser um bom gestor é preciso muito mais que conhecimento teórico e prático sobre a administração e gestão. Para ela, esse trabalho mostra diferentes realidades, vidas e vivências, desde os finais felizes até aqueles que fazem repensar de tão tristes que são.

“Para entender a arte de gerir e cuidar de uma empresa, é preciso cuidar dos funcionários e entendê-los, é preciso ser humano e entender que todos erramos, é saber que somos pessoas e que, apesar de existirem cargos, todos somos iguais. O trabalho te ajuda a expandir o pensamento, a visão e o sentimento para que sejamos mais humanos e menos máquina”, ressaltou Thatiane.

Igor Ramos de Bem, que também participou da atividade, destaca que o trabalho foi muito importante para ele. “Pude perceber que em cada relato as pessoas mostram nas suas histórias a capacidade de superar as dificuldades, que às vezes parecem difíceis. Acredito que todos nós podemos aprender a sermos empáticos uns com os outros, pois somos todos seres humanos”, afirma.