29/11/2017

Os cursos de História e Letras promoveram na noite desta terça-feira, dia 28, no Auditório Milton Carlos, no campus Volta Redonda, uma mesa redonda com o tema “História de Luta: Protagonismo e Resistência das Mulheres Negras”. O evento, que teve ainda exposição fotográfica “Lélia em Nós” e apresentação musical, contou com o apoio do Diretório Central dos Estudantes (DCE) e do Centro Acadêmico do Curso de História (CAHIS).

A abertura do evento foi feita pela diretora do Instituto Superior de Educação (ISE), Conceição Panizzi. Em seguida foi formada a mesa de debate, composta pelas professoras convidadas Olímpia Maria dos Santos, Luana Oliveira, Gisele Jesus Vicente e Viviane Mendes de Moraes. O debate foi mediado pela professora Francismara Lelis. Cada uma das convidadas teve 20 minutos para fazer sua explanação sobre o tema. Logo após, a acadêmica de Direito Natache fez uma reflexão sobre o tema e uma apresentação musical.

Aluna do 4º período do curso de História, Keytlin Fernanda da Silva Oliveira participou da organização do evento e disse que a repercussão foi a melhor possível. “Essa mesa redonda tem uma representatividade importante para nós, mulheres negras. Que temas como esse não sejam abordados só no mês da Consciência Negra, mas todos os dias. Que possamos ter o nosso espaço. Foi um grande prazer participar de um evento tão importante para nós”, ressaltou.

Além dos acadêmicos de História e Letras, o evento contou com a presença de representantes do Grupo de Dança Afro N´Zinga, Movimento Economia Solidária, Meninas de Lenço do Instituto Dagaz, Juventude Revolução, Coletivo Kekerê e Movimento Negro de Volta Redonda.  

Organizadora do evento, a professora Tânia Bassi afirmou que a atividade superou as suas expectativas. “Estou muito emocionada. Confesso que não esperava esse clima e só tenho a agradecer a essas mulheres maravilhosas que emprestaram um pouco do seu conhecimento para nós. Agradecer também aos alunos e as meninas participantes do projeto. Sem dúvida foi um momento muito enriquecedor para todos nós”, disse a professora Tânia.