20/05/2021

Nesta quinta-feira, dia 20 de maio, é comemorado o “Dia do Pedagogo”. Curso que nasceu junto com a inauguração da Fundação Educacional Rosemar Pimentel (FERP), mantenedora do UGB, há 53 anos, é um dos orgulhos da instituição. Coordenadora do curso, a professora Luiza Angélica Paschoeto acredita que, durante esse tempo, cerca de 5 mil pedagogos se formaram aqui. Durante essas cinco décadas, ela destaca os avanços que a profissão alcançou. 

“Os pedagogos existem desde a Antiga Grécia e, nos seus primeiros tempos, eram escravos originários de outros povos conquistados pelos gregos. Aqueles escravos que possuíam algum conhecimento eram colocados para educar as crianças. Mas o tempo passou e o pedagogo foi construindo seu espaço de atuação até ser considerado como um profissional da educação. Hoje há mais valorização, pois quem atua na área sabe que sua função contribui, e muito, para o desenvolvimento da sociedade. Além de profissional, hoje o pedagogo também é considerado um pesquisador da educação, portanto, somos profissionais e pesquisadores. Nossa contribuição é imensa”, comemora a coordenadora.  

Em tempos de pandemia, Luiza Angélica relata as mudanças que ocorreram nesse período e a importância do pedagogo neste processo. “O pedagogo é a espinha dorsal da escola. Seu trabalho envolve a organização da ação pedagógica de todo o processo de ensinar e aprender. Nesses tempos de pandemia, seu trabalho ficou mais intenso, tendo em vista que as orientações aos professores, o direcionamento das ações a serem implementadas e articulação entre a escola e a família estão sob sua responsabilidade”, analisa.  

         Por fim, a coordenadora fala com orgulho da profissão e o que significa para ela ser uma pedagoga. “Ser pedagoga para mim significa ‘vida’. A pedagogia é muito mais do que uma profissão, considerando que ela é formadora de pessoas. Ser pedagoga me torna uma pessoa melhor a cada dia, me permite estar com os jovens e com as crianças e isso me traz vida, me faz jovem também. Parabéns a todos os pedagogos e pedagogas. Nossa luta não é fácil, mas se mantivermos o ‘brilho nos olhos’, o amor pelo nosso trabalho, isso sim, é o que importa”, comemora Luiza Angélica.